24 países perigosos para turistas LGBTQIA+
Conheça essa lista de 24 países onde pessoas da comunidade LGBTQIA+ devem ter cuidados redobrados ao viajar para algum deles.
Saiba quais são os 24 países perigosos para turistas LGBTQIA+ e tenha cuidado redobrado ao viajar para qualquer um deles.
Viajar é uma das experiências mais enriquecedoras que podemos ter. No entanto, para a comunidade LGBTQIA+, é essencial estar ciente dos riscos em determinados destinos. Em muitos lugares, a aceitação e os direitos da comunidade ainda são um desafio.
Neste artigo, vamos apresentar alguns países onde o público LGBTQIA+ deve ter cautela e compartilhar algumas histórias reais.
Alguns turistas da comunidade LGBTQIA+ não visitam esses lugares com medo do que pode acontecer com eles, ou simplesmente deixam de viajar como forma de protesto ou por optarem em não gastar dinheiro em países que não respeitam os direitos mais básicos de qualquer ser humano.
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Países em que pessoas LGBTQIA+ devem ter cuidado
- Rússia: Desde 2013, a Rússia tem uma lei que proíbe a “propaganda gay” para menores. Isso torna qualquer manifestação pública de afeto entre pessoas do mesmo sexo ou a defesa dos direitos LGBTQIA+ um ato ilegal. Em 2017, relatos de perseguição, detenção e tortura de homens gays na Chechênia, uma república da Rússia, chocaram o mundo.
- Irã: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em punições severas, incluindo a pena de morte.
- Uganda: Em 2014, Uganda ganhou as manchetes internacionais ao tentar introduzir a chamada “Lei Anti-Homossexualidade”, que propunha a pena de morte para certos atos homossexuais.
- Arábia Saudita: A homossexualidade é estritamente proibida e pode resultar em punições severas, incluindo chicotadas, prisão e, em alguns casos, execução.
- Emirados Árabes Unidos: Atos homossexuais são ilegais e podem resultar em prisão, multas, deportação e, em casos extremos, pena de morte.
- Catar: A homossexualidade é ilegal e pode levar a penas de prisão. Antes da Copa do Mundo de 2022, houve discussões sobre como os torcedores LGBTQIA+ seriam tratados, mas durante o evento qualquer manifestação nesse sentido foi proibida. Houve um caso, inclusive de um turista brasileiro que ao levar uma bandeira do estado de Pernambuco foi detido e obrigado a entregar a bandeira. Depois de alguma conversa, conseguiu provar que não fazia nenhuma manifestação ou apologia à causa LGBTQIA+.
- Brunei: Em 2019, Brunei atraiu condenação global ao introduzir leis que tornariam a homossexualidade punível com a morte por apedrejamento. Embora tenham recuado após a reação internacional, a homossexualidade ainda é ilegal.
- Egito: A homossexualidade não é explicitamente ilegal, mas indivíduos são frequentemente presos e acusados sob leis de “devassidão” ou “imoralidade”. Em 2017, após um concerto onde a bandeira do arco-íris foi levantada, várias pessoas foram presas.
- Turquia: A homossexualidade foi descriminalizada em 1858, mas a comunidade LGBTQIA+ enfrenta discriminação, violência e perseguição. Paradas do orgulho em Istambul foram proibidas nos últimos anos, e aqueles que tentaram marchar foram dispersos à força.
- Malaui: Embora tenha havido uma moratória sobre as prisões relacionadas à homossexualidade, a prática ainda é tecnicamente ilegal e pode resultar em prisão.
- Líbia: Desde a queda de Gaddafi, a situação para a comunidade LGBTQIA+ tem sido incerta. A homossexualidade é ilegal e pode resultar em punições severas.
- Malásia: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em prisão, multas e chicotadas. A comunidade LGBTQIA+ enfrenta discriminação e estigmatização significativas.
- Kuwait: Atos homossexuais são ilegais e podem resultar em prisão. Além disso, o país tem leis que permitem a discriminação com base na orientação sexual.
- Tanzânia: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em longas penas de prisão. Em 2018, houve uma repressão significativa contra a comunidade LGBTQIA+, com muitos sendo presos.
- Tunísia: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em até três anos de prisão. Testes anais forçados, condenados por grupos de direitos humanos, ainda são usados para “provar” a homossexualidade.
- Nigéria: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em longas penas de prisão. Em algumas regiões do norte da Nigéria, onde a lei da Sharia é aplicada, pode até resultar em pena de morte.
- Jamaica: Conhecida por sua cultura homofóbica, a homossexualidade é ilegal e pode resultar em prisão. A comunidade LGBTQIA+ enfrenta violência e discriminação significativas.
- Omã: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em prisão. No entanto, a aplicação desta lei varia.
- Mianmar: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em prisão. A comunidade LGBTQIA+ enfrenta discriminação e estigmatização.
- Iêmen: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em punições severas, incluindo a pena de morte em algumas regiões.
- Zâmbia: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em longas penas de prisão.
- Maldivas: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em prisão. O país, predominantemente muçulmano, segue uma interpretação estrita da Sharia.
- Marrocos: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em prisão. Embora o Marrocos seja um destino turístico popular, é essencial ser discreto.
- Argélia: A homossexualidade é ilegal e pode resultar em prisão. A comunidade LGBTQIA+ enfrenta discriminação e estigmatização.
Comportamentos reprovados e como se comportar:
- Demonstrações públicas de afeto: Em muitos destes países, até mesmo segurar as mãos ou abraçar alguém do mesmo sexo pode ser visto como um ato provocativo ou ilegal.
- Vestimenta e aparência: Em alguns lugares, a expressão de gênero que desafia as normas tradicionais pode atrair atenção indesejada.
Dicas para viajar com segurança:
- Pesquise antes de ir: Conheça as leis e costumes locais relacionados à comunidade LGBTQIA+.
- Evite demonstrações públicas de afeto: Mesmo que seja difícil, é melhor ser discreto em locais onde a homossexualidade é criminalizada ou fortemente estigmatizada.
- Conecte-se com a comunidade local: Existem muitos grupos e organizações LGBTQIA+ ao redor do mundo que podem oferecer conselhos e apoio.
Histórias reais de turistas LGBTQIA+ que tiveram problemas nesses países
- David e Marco: Em 2017, um casal gay espanhol foi detido em Moscou por levar uma bandeira LGBTQIA+. Eles foram liberados algumas horas depois, mas o incidente serve como um lembrete dos riscos de expressar abertamente sua identidade em certos lugares.
- Sarah e Jane: Em 2019, duas turistas lésbicas foram presas em Marrocos por se beijarem em público. Elas foram condenadas a um mês de prisão, mas foram liberadas após uma campanha internacional.
- Ray Cole e seu parceiro no Marrocos (2014): Ray Cole, um britânico, e seu parceiro marroquino foram presos no Marrocos por “homossexualidade”. Cole estava de férias quando foi detido. Ele passou vários dias na prisão antes de ser liberado após uma campanha pública. Sua detenção trouxe atenção internacional para as leis anti-LGBTQIA+ no Marrocos.
- Casal de mulheres em Bali (2015): Duas mulheres australianas foram detidas em Bali depois de um táxi em que estavam se beijando relatou-as à polícia. Embora a Indonésia não tenha leis nacionais criminalizando a homossexualidade, a atitude em relação à comunidade LGBTQIA+ pode ser hostil em certas áreas.
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- Homem britânico em Dubai (2017): Um homem britânico foi preso em Dubai por tocar acidentalmente o quadril de outro homem em um bar. Embora o incidente não estivesse diretamente relacionado à sua orientação sexual, destaca a sensibilidade em torno de contatos físicos entre homens em certos países.
- Casal gay em Granada (2018): Dois homens americanos foram presos em Granada por terem feito sexo em um cruzeiro. Eles foram vistos através da janela de sua cabine enquanto o navio estava atracado. Embora tenham sido liberados após pagar uma multa, o incidente trouxe atenção para as leis e atitudes em relação à homossexualidade em Granada.
- Turista LGBTQIA+ em Chechênia (2017-2018): A Chechênia, uma república da Rússia, tem sido notória por suas violentas campanhas anti-LGBTQIA+. Há relatos de turistas e locais sendo detidos, torturados e, em alguns casos, mortos devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero.
- Casal lésbico em Turquia (2015): Duas mulheres britânicas foram atacadas em um ponto turístico em Istambul após serem vistas tirando fotos juntas. Embora a Turquia seja geralmente considerada mais liberal do que alguns de seus vizinhos, a homofobia ainda é um problema significativo.
Incidentes envolvendo brasileiros
Não há registros amplamente divulgados de incidentes envolvendo turistas brasileiros LGBTQIA+ que enfrentaram problemas significativos no exterior especificamente devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero.
No entanto, é importante notar que nem todos os incidentes são amplamente relatados na mídia, e pode haver casos não divulgados ou que não ganharam atenção significativa.
Os brasileiros, como qualquer nacionalidade, devem estar cientes das leis e atitudes locais quando viajam para países com leis e normas culturais restritivas em relação à comunidade LGBTQIA+. A discriminação ou violência pode ocorrer em qualquer lugar, e é sempre aconselhável ser cauteloso e bem informado ao viajar.
Se você estiver interessado em incidentes mais recentes ou específicos, recomendo consultar fontes de notícias atualizadas ou organizações de direitos LGBTQIA+ que possam ter informações mais recentes sobre o assunto.
Conclusão:
Viajar é uma experiência maravilhosa, mas é vital que a comunidade LGBTQIA+ esteja ciente dos riscos em determinados destinos. A informação é a chave para viajar com segurança. Sempre pesquise, planeje com antecedência e conecte-se com comunidades locais para garantir uma viagem segura e agradável.
Para finalizar
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